COMO VIAJAR
Às vezes, deixar nosso animal de estimação em casa não é uma escolha. Casos de mudança para outro município ou de férias prolongadas inviabilizam essa alternativa. Se o alojamento em um canil de confiança não for uma opção, então você terá que viajar com ele ou o embarcar. Há alguns modos possíveis, que vamos considerar e esclarecer:
VIAGENS NACIONAIS
RODOVIÁRIA COM OS DONOS
RODOVIÁRIA POR TRANSPORTADORA
AEROVIÁRIA
DOCUMENTAÇÃO
NA CABINE
NO PORÃO DE CARGA
DIMENSÕES DA CAIXA DE TRANSPORTE
OUTROS ACESSÓRIOS
VIAGENS INTERNACIONAIS
CONSIDERAÇÕES
DOCUMENTOS
PREPARAÇÃO
TRIBUTAÇÃO
SEGURO TRANSPORTE
CONCLUSÕES
VIAGENS NACIONAIS
RODOVIÁRIA, COM OS DONOS
PRELIMINARES
O passo mais importante é acostumar o pet com os veículos, ou seja, se ele nunca andou de carro, faça com que entre e saia do carro e realize pequenos passeios. Filhotes costumam enjoar e vomitar, se não estiverem acostumados. Mas, felizmente, basta fazer algumas “viagens” em torno do quarteirão com o filhote, para que ele se supere isso.
Nós passeamos de carro com os filhotes do ShibaShow®, para que os donos os possam conduzir aos veterinários sem problemas.
CUIDADOS
Para que a viagem fique mais confortável para o cão, suspenda a alimentação 3 horas antes do horário de saída, alguns animais podem sentir enjoo no trajeto e associar os passeios a algo ruim.
LEGISLAÇÃO DE TRÂNSITO
O cão não pode viajar solto no carro e não pode estar no banco da frente.
A Guia de Trânsito Animal (GTA) não é mais obrigatória para o trânsito de cães em viagens aéreas ou rodoviárias no País, mas é obrigatório possuir o atestado de saúde, emitido por um médico veterinário inscrito no Conselho Regional de Medicina Veterinária. Na falta desse, você pode enfrentar problemas se for parado pela PRF.
SEGURANÇA
Cintos Peitorais, Cadeirinhas e Similares
Shibas podem utilizar cintos peitorais que se adaptam ao cinto de segurança. Esses cintos são facilmente encontrados em pet shops. Caixas de transporte são menos seguras, visto que o animal fica solto dentro delas.
Cintos Peitorais:
Os cintos peitorais são projetados para prender o cão ao cinto de segurança do veículo. Eles são especialmente úteis para cães de menor porte.
Funcionamento: O cinto peitoral é ajustado ao corpo do cão e conectado ao cinto de segurança do carro. Isso impede que o cão se movimente excessivamente durante a viagem.
Vantagens: Simples de usar e instalar. Proporciona segurança ao cão e aos ocupantes do veículos. Ideal para viagens curtas.
Limitações: Não oferece tanto conforto quanto uma “cadeirinha”.
Não é adequado para cães muito agitados.
Cadeirinhas
As “cadeirinhas” são assentos projetados especificamente para cães nos bancos traseiros do veículo.
Funcionamento: A “cadeirinha” é fixada ao banco traseiro e possui uma alça ou cinto interno para prender o cão. Ela permite que o cão fique elevado e confortável.
Vantagens:
Proporciona mais conforto ao cão, permitindo que ele veja pela janela. Ideal para viagens mais longas. Reduz o risco de enjoo.
Limitações:
Requer um pouco mais de espaço no banco traseiro.
ACESSÓRIOS
Nós sempre providenciamos potes para água, potes para ração, a própria ração, uma toalha de rosto e sacos para recolhimento de fezes.
PROGRAMAÇÃO
Programe sua viagem de forma que sejam previstas pausas para que o cão “estique as patas” e faça suas necessidades. Nessas paradas também é possível oferecer água e petiscos leves, garantindo o conforto para o pet.
O aplicativo Wase é adequado para isso, pois permite que se programe paradas e se projete os horários de saída futuros conforme a conveniência, atualizando os tempos previstos de percurso.
HOSPEDAGEM
Há muitos hotéis e pousadas pet-friendly em todo o território nacional, uma busca no google ou a mera pesquisa nas plataformas de reserva pode indicar as possibilidades. Será conveniente questionar a taxa adicional para o pet ou pets, tamanhos, raças e pesos permitidos, áreas específicas para os animais, se for o caso.
Não temos tido problemas com os Shibas, que sempre ficaram em nossos quartos, junto conosco, mediante taxas razoáveis.
RODOVIÁRIA POR TRANSPORTADORA
Os transportadores rodoviários normalmente dispõem dos equipamentos necessários e veículos adequados, onde os cães estarão em caixas, com o conforto do ar condicionado e paradas para movimentação,
Caso não tenha conhecimento, procure indicações no Kennel Clube local ou consulte as nossas indicadas, a seguir:
DogExpress
A DogExpress realiza roteiros periódicos abrangendo quase todo o Brasil, circulando nas principais capitais do país. Contatos com Rodrigo, (51) 99616 8853 ou André (51) 99758 7257.
OUTRAS TRANSPORTADORAS
Por medida de boa cautela, verifique se o transportador possui todas as licenças para realização de serviço comercial para terceiros, que contém responsabilidades bem mais expressivas do que um transporte particular informal. Nem todos possuem ANTT e outras certificações para o translado em rodovias interestaduais.
AEROVIÁRIA
Aqui há duas alternativas, ou é permitido o transporte do animal dentro da cabine ou é necessário despachar no porão de carga. Claro está que a primeira hipótese é a mais agradável e confortável e econômica. Mas depende das condições interpostas pelas companhias aéreas.
O Shiba pelo seu tamanho se enquadra, mesmo como adulto, com boa vontade, nos transportes na cabine. Pelo menos, nossos clientes têm tido sucesso nisso.
DOCUMENTAÇÃO
Documentação
- Atestado Sanitário – Deve atestar que seu pet está em boas condições de saúde. Deve conter as seguintes informações: Nome do tutor, nome e CRV do veterinário, dados do animal: raça, nome, idade, origem, etc. Caso se trate de um braquicéfalo, esta informação deverá também constar no Atestado. Validade: 10 dias a contar da data da emissão
- Carteira de vacinação – Atualizada e devendo conter, obrigatoriamente, a vacina antirrábica (para animais a partir de 3 mêses de idade). Validade: A vacina antirrábica tem validade de 1 ano a contar da data da aplicação. Mas atenção: caso seja a primeira vez que o pet recebe essa vacina, sua aplicação deve ser realizada, no mínimo, 30 dias antes da viagem.
- Passaporte para trânsito de cães e gatos – Apesar de ser opcional, esse documento também é valido como atestado sanitário (em voos nacionais). Para obter maiores informações de como tirar esse documento, acesse o site do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento. Válido por toda a vida do animal
CONDIÇÕES DE TRANSPORTE
Sempre reserve a “passagem” do seu Shiba. As aeronaves têm locais limitados para transporte como carga e quase nunca é possível embarcar sem uma prévia reserva.
Há um regramento geral, emitido pela Agência Nacional de Aviação Civil, a que todas as companhias estão submetidas.
CUIDADOS IMPORTANTES
Se o animal for embarcado como carga, recomendamos que visite pessoalmente a área de embarque de carga, normalmente distante do aeroporto, para certificar-se de todos os detalhes necessários com o pessoal da área. Não confie em informações dos escritórios ou balcões de check in dos aeroportos. Já tivemos problemas por não ter feito isso.
O transporte na cabine é menos complexo e depois de confirmada a reserva e pago o transporte, pode ser resolvido no balcão de check in,m chegando com antecedência.
NA CABINE
A viagem aérea na cabine é a melhor alternativa de transporte, sob todos os aspectos, incluindo o custo. É a menos complicada e simples, embora exija que o animal viaje acompanhado de um responsável humano.
LATAM
Se você estiver viajando com um animal de estimação de pequeno porte e ele couber na caixa ou bolsa de transporte debaixo do banco dianteiro, você poderá levá-lo na cabine do avião.
É necessária confirmação prévia junto à Central de Vendas e Serviços e, no dia da sua viagem, vão conferir no balcão do aeroporto se o seu pet atende aos requisitos da caixa de transporte e possui toda a documentação necessária para origem, conexão e destino de sua viagem. Se algum desses pontos não for atendido, seu animal de estimação não poderá ser embarcado para sua própria segurança.
Além disso, lembre-se que seu animal de estimação deve viajar em todos os momentos dentro de sua bolsa ou caixa de transporte, não pode estar sedado e deve estar sempre com seu dono.
Sugerimos que você leia todas as condições que estão nesta página, além dos valores, pois serão muito úteis para você se preparar com seu animal de estimação para a viagem.
GOL
Há muitas instruções e conselhos na página da gol relativa ao transporte de animais.
Elas estão dispostas de forma agradável e ilustrada. Clientes nossos que viajam com frequência, têm tido boas experiências com a Gol.
AZUL
O site da azul possui instruções muito claras e objetivas a respeito da viagem na cabine e eles parecem incentivar essa forma.
Eles divulgam detalhes muito específicos e, então, é necessário ler as instruções com cuidado.
VIVÊNCIA PRÁTICA – DEPOIMENTO
Viviane e Fernando, clientes e amigos, nos relatam sua experiência com o Domo, nas palavras dela, conforme segue:
Quem quiser ouvir o relato pessoalmente, ou conhecer o Domo, pode visitar o Bazar Chuang, que fica na rua Voluntários da Pátria, 485 – Centro Histórico, Porto Alegre, RS, (51) 3228 8898, onde, além disso, vai encontrar produtos importados sensacionais.
“O Sr. Domo – o Shiba que fala do que precisa – funcionário regular do Bazar Chuang em Porto Alegre, já viajou três vezes, sempre na cabine. A primeira viagem foi para o Rihttps://www.shibashow.com.br/?post_type=web-story&p=7419o de Janeiro, as outras duas para Salvador, sendo uma delas com conexão e a outra direto. Os documentos são os mesmos já citados neste post.
Chegando no balcão de check in a atendente confere minuciosamente a carteirinha e pesa o dog com a bolsa. No caso da Gol, tem que ter no máximo 10 kg para viajar na cabine.
Com o cão não é permitido fazer check antecipado, então ficar atento para chegar com antecedência. Obrigatório o assento na janela e o pet não pode sair da bolsa. Na primeira vez, como uma boa mãe de pet, eu forrei a bolsa com tapete higiênico, caso o Domo fizesse alguma necessidade de nervoso, o que nunca aconteceu.
Sempre levo petiscos para distrair durante o voo ou nas conexões, o que normalmente ele recusa. No primeiro voo para o Rio de Janeiro o avião estava muuuuito quente e ficamos bem na asa, então do segundo em diante compramos um ventilador portátil para ele (que vendemos no Bazar) e tentamos não pegar o assento da asa por que faz muito barulho.
Não aconselho a abrir a bolsa durante o voo porque o Shiba, na sua suma inteligência, vai lutar com você para sair dela e será difícil coloca-lo dentro novamente. Numa dessas, o Domo aprendeu a dar focinhadas no zíper e abrir a bolsa.
Tentamos sempre comprar voo direto(com conexão é muito cansativo)e agora escolhemos horários a noite/madrugada para ser mais tranquila a viagem.. Antes de ir ao aeroporto eu passeio bem com ele para ele cansar e fazer todas as necessidades.
Uma dica: comprar a bolsa de viagem com antecedência ( se atentar as medidas de cada companhia aérea)e ir acostumando o pet aos poucos: coloca ele dentro da bolsa, fecha, deixa ele um tempo e oferece recompensa depois.
Domo até adora a bolsa, eu coloco no chão e ele já entra e dorme dentro
Uma observação que eu espero que logo mais resolvam, é que coloquem estações pets em todos os aeroportos nacionais(no de Galeão tem um espacinho pequeno destinados aos pets-que Domo pode fez um xixi rápido)“
NO PORÃO DE CARGA
No vídeo anterior, em CONDIÇÕES DE TRANSPORTE, Lito explica bem as como os cães são transportados, como carga.
Eventos recentes, em que houve óbito de animal, nos fazem ter algumas restrições quanto a essa forma. Há, hoje, um grupo de trabalho, com apoio das próprias transportadoras e do poder público, com intenção de reformular protocolos de segurança e legislação aplicável.
Pessoalmente, nunca tivemos problemas, nem mesmo de fobias, com os diversos animais que, ao longo dos anos, precisamos transportar dessa forma.
Alchy, por exemplo, aos quatro meses, viajou de Bologna para Madrid e de Madrid para Porto Alegre, no Rio Grande do Sul, sem qualquer perturbações. Hoje, é um dos Shibas mais seguros que eu conheço.
Desembarque do meu padreador principal, o Fullmetal Alchemist Go Tessaiga, Alchy, em Porto Alegre, com minha filha que mora em Madrid, acompanhada de minha mulher, para evitar o pagamento de impostos, pois ele veio no nome dela.
Para o transporte aéreo de cães em voos de carreira, é importante seguir algumas orientações para garantir o bem-estar e a segurança dele. O botão acima remete às disposições da LATAN, mas cada uma das transportadoras tem suas regras próprias, além das disposições da IATA e do Ministérioo da Agricultura e Pecuária. Os links já fornecidos, em TRANSPORTE NA CABINE, permitem a consulta às condições vigentes nas principais companhias nacionais.
Presumindo que o seu Shiba não seja um cão-guia ou animal de apoio emocional, categorias que têm livre trânsito junto a seus tutores, será necessário, também, os documentos relacionados no item DOCUMENTAÇÃO, anterior.
No dia da viagem, tal como nas viagens rodoviárias, controle a alimentação do seu cão. Dê comida seca, sem nada a mais. Evite o estresse antes e durante a viagem. Ofereça petiscos dentro da caixa de transporte para que ele se familiarize sem associar o local a algo ruim. Forre a caixa de transporte com tapete higiênico, para evitar que ele possa ficar molhado de urina.
Prefira voos mais curtos e diretos. Lembrando que não é permitido o transporte aéreo de animais em voos com conexão em que há troca de companhia. Após a compra da passagem, o lugar do pet deverá ser “reservado” o quanto antes, visto que existe um limite por voo — geralmente, de três cães ou gatos;
DIMENSÕES DA CAIXA DE TRANSPORTE
Verifique as dimensões necessárias para as caixas de transporte, não apenas pela resolução da ANAC, mas também diretamente com o setor de transporte da companhia aérea.
Já nos recusaram embarque com caixas atendendo a ANAC e IATA, para nos alugar uma outra, maior, mais pesada, e tudo ficou muito mais caro. Nunca use caixas com rodinhas em aviões. Além de perigosas, elas não são permitidas pelas companhias.
Algumas companhias permitem que os animais viajem na cabine, desde que a caixa e o animal não ultrapassem um peso específico (geralmente até 7 ou 10 kg, que se aplicam a filhotes de Shiba). Nesse caso, é preciso dispor de uma bolsa ou caixa adequada para a cabine, que também precisa ser negociado com a companhia aérea.
Esta tem sido a forma de transporte preferida de nosso clientes, quando há condição de o tutor acompanhar o Shiba. Pelo menos a Azul e a Gol facilitam essa modalidade, desde que atendidas suas exigências. Além de todo o conforto, é a alternativa mais barata de transporte, pois é cobrada por trecho.
OUTROS ACESSÓRIOS
A caixa de transporte de viagem também deve incluir recipientes de água e alimentos firmemente presos ao interior da porta, eles ficam vazios (pois o pessoal da companhia é que os vai abastecer)
Caso o animal vá no porão, identifique-o (se ele for um for um ShibaShow®, use o QR Code do microchip na coleira) e identifique também a caixa de transporte. Utilize um tapete higiênico para forrá-la e deixe uma pequena peça de roupa sua com ele dentro da caixa. Leve a coleira e passeie com seu cão um pouco antes do voo. Incentive ele a urinar e defecar. Dê água.
Minha experiência me diz que não basta telefonar ou consultar o site da empresa, mas é quase que necessário visitar o setor de transporte, pessoalmente, pois que eles não se entendem bem com a área de passageiros. Empresas diferentes, regras diferentes.
Disponibilize recipiente, água e alimento para todo o percurso.
TRANSPORTE INTERNACIONAL
CONSIDERAÇÕES
Aqui, é impraticável relacionar todas as regras para diferentes companhias e diferentes destinos. Nem mesmo no meio da cinofilia há muitas pessoas que vivenciaram o processo recentemente.
Por exemplo: a partir de 1º de agosto de 2024, o Centro de Controle e Prevenção de Doenças (CDC) dos EUA implementou novas regras para a entrada de cães no país. Aqui estão os principais pontos:
Vacina contra raiva: O cão deve estar vacinado contra raiva e apresentar um comprovante válido.
Microchip: O cão deve ter um microchip implantado e o número do microchip deve estar em todos os documentos requeridos.
Idade mínima: O cão deve ter pelo menos seis meses de idade.
Chegada em pontos de entrada específicos: O cão deve chegar apenas pelos pontos de entrada descritos no documento de importação.
Outras vacinas: Para cães que serão vendidos ou doados, é necessário apresentar comprovante de vacinação contra cinomose, hepatite, parvovirose, parainfluenza e leptospirose (DHLPP).
Para a internalização de animais, importados, é preciso cumprir as exigências da companhia aérea, para cada país de origem. No caso do Alchy, da Itália, foi necessário obter um passaporte emitido pelo governo, para o que ele precisou ser examinado por um veterinário credenciado e cumprir um processo burocrático. Além disso, é preciso ver as exigências do Brasil, para o ingresso, pois já convivi com quarentenas improvisadas que assassinaram os animais.
DOCUMENTOS
Carteira de Vacinação com comprovante de vacina antirrábica aplicada a mais de 30 dias e a menos de 1 ano;
Atestado de Saúde emitido por um médico veterinário até 10 dias antes da viagem;
Certificado Veterinário Internacional (CVI) válido por 60 dias corridos após a emissão (para América do Sul);
Certificado Zoossanitário Internacional (CZI) válido por 60 dias corridos após a emissão;
Atestado Sanitário emitido por um veterinário até 10 dias antes da emissão do CVI, garantindo que o pet está saudável.
PREPARAÇÃO DO SHIBA
Como nos demais casos, aproveite para acostumar o pet à caixa de transporte cerca de um mês antes da viagem. Comece deixando a caixa com a porta aberta e colocando alguns brinquedos dentro, permitindo que o seu amigo entre e saia dela livremente. Quando perceber que ele se sente à vontade, feche a porta por alguns minutos e permaneça perto dele, fazendo isso gradualmente até que ele se habitue com o acessório;
Não é recomendado sedar o pet antes de embarcar. Na verdade, muitas companhias chegam a proibir essa medida.
TRIBUTAÇÃO
Um amigo recebeu um Akita provindo do exterior. No aeroporto, a Receita Federal lhe apresentou a conta de 3.000 dólares de imposto de importação. Ele, advogado, surpreso e indignado, retrucou: “Pode devolver o animal, então”. Tudo bem, disse o oficial da Receita, então o senhor terá que pagar o retorno do animal, que monta cerca de 3.000 dólares, caso contrário será abandono de animal o que é crime, e o senhor será preso. Afinal, nessa verdadeira “sinuca de bico”, meu amigo pagou o imposto.
Como eu disse, o Alchy foi registrado em nome da minha filha, que desembarcou com um cão de sua propriedade, não havendo incidência de imposto.
Há transportadores profissionais de animais, que dizem poder burlar a alfândega, mas eu não aconselho o risco, além de o custo ser alto, pois há o custo do acompanhante que viaja com o animal.
IMPOSTOS
A tributação pode variar dependendo do tipo de animal e do seu valor. Aqui estão alguns pontos importantes:
- Imposto de Importação (II): A taxa de II pode variar, mas geralmente é de 35% sobre o valor CIF (Custo, Seguro e Frete) do animal.
- PIS e COFINS: Esses são impostos federais que também se aplicam à importação de animais de raça pura. O PIS é de 1,65% e o COFINS é de 7,6% sobre o valor da importação.
- Autorização Prévia: É necessário obter uma autorização prévia do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA) para a importação de animais vivos, incluindo animais de raça pura.
Além dos impostos, você também precisará cumprir com as exigências sanitárias e apresentar toda a documentação necessária para a importação.
Como se vê, se adquirir um Shiba não muito caro no exterior, digamos por 2.500 ou 3.000 euros, você será taxado em 7.500 reais. Melhor fazer como um cliente e amigo meu, Kleber, que está indo buscar o Shiba na Inglaterra registrado no seu nome e ainda vai assistir à exposição do Cruft.
SEGURO TRANSPORTE
Sim, existe seguro para o transporte aéreo de animais. Esse tipo de seguro cobre possíveis danos ou perdas que possam ocorrer durante o transporte. O seguro geralmente é válido desde o momento em que o animal é entregue ao transportador até a chegada no destino final.
Para contratar um seguro, você pode verificar com a transportadora ou com empresas especializadas em seguros de transporte. É importante ler atentamente os termos da apólice para entender o que está coberto e quais são as limitações.
CONCLUSÕES
No território doméstico, ou países limítrofes, creio que o mais conveniente é o transporte rodoviário. É bem mais simples, e, para os animais, mais confortável do que o transporte aéreo, salvo quando o cão vai com o dono na área de passageiros.
Para quem está no meio da cinofilia, há casos em que vai haver uma grande exposição de cães, em São Paulo, por exemplo, e algum handler vai transportar exemplares de Recife, digamos, para São Paulo. Daí, outros handlers do Sul do País, que tenham comparecido, poderão trazer o mesmo. Assim, o custo pode ser bem mais em conta, mas a informalidade tem o seu preço e é preciso conhecer as pessoas e confiar nelas..
A documentação é mais simples, o risco de tributação é quase inexistente. E os cuidados com o animal, em vans com ar condicionado é muito mais intenso e programado.